Em 1986, o mágico David Copperfield impressionou o mundo atravessando a Muralha da China. Através de uma estrutura vazada, com alguns panos em volta, podíamos ver a sobra de David entrando na muralha e de repente, boom, não estava mais ali. Os panos são retirados e nada do mágico.
Do outro lado da muralha, uma estrutura parecida estava posicionada, sem os panos. Então os assistentes colocam os panos e podemos ver David tentando sair. Com as sombras, vemos ele sair do outro lado da muralha. Na frente de vários espectadores em uma gravação sem cortes.
A pergunta que ficava na nossa cabeça era COMO?
Todos nós adoramos mágicas. Como seres racionais, tentamos encontrar uma solução lógica para tudo e a mágica desafia a lógica. Ficamos até um pouco irritados por não conseguir descobrir o truque, ficamos curiosos e, em alguns casos, ficamos somente impressionados, pois a mágica faz parecer que o impossível aconteceu.
Sempre gostei de mágicas e tenho alguns truques na manga. Mas o que eu acho mais interessante é o segredo por trás da mágica.
A beleza da mágica é desafiar o senso comum.
Quanto mais improvável for o truque, melhor.
E sabe qual a melhor forma de ser improvável? Ser o mais simples possível.
As mágicas de rua são muito mais impressionantes do que o ilusionismo de palco, pois são feitos com objetos do nosso dia a dia: anéis, cartas, guardanapo, dinheiro, moedas.
Como é que os mágicos podem fazer o impossível sem um palco, sem uma preparação?
Como disse Einstein “Faça as coisas o mais simples possível, mas não a mais simples”.
Por incrível que pareça, o grande segredo de qualquer mágico não é o truque em si. O truque é a parte mais fácil de aprender.
O segredo de uma boa mágica é a prática.
Horas e horas de prática na frente do espelho para a mágica sair com perfeição, com fluidez. É tentar, errar e tentar de novo. É errar tanto que você descobre todas as formas de não fazer o movimento. É tentar tanto que você sabe todos os ângulos que podem destruir a sua mágica.
É treinar tantas vezes a mágica que faz um truque complexo parecer fácil.
“A coisa mais importante sobre a arte é o trabalho. Nada mais importa a não ser sentar todos os dias e tentar.” Steven Pressfield
No final, o mágico não fala quantas horas de suor foram gastas, quantos baralhos foram jogados no lixo, quantas moedas foram jogadas na parede.
No final, o mágico só deixa a dúvida na cabeça da plateia: “Como é que esse maldito fez isso?”
Faça a mágica acontecer! Atravesse a Muralha da China se for preciso. Treine até o ponto onde o espectador pense que é impossível chegar.
O segredo está na prática! Now Watch!!
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