Aeroporto de Honolulu, após 10 horas de voo chegamos acabados. Do avião até o saguão ainda precisamos pegar uma fila para o ônibus interno, passar pela imigração e pegar as nossas malas. O processo inteiro leva mais de uma hora.
Saindo, ainda era 10h da manhã e nosso check in no Airbnb estava marcado para 15h. Ficamos um tempo no aeroporto para dar o horário, aproveitamos que tinha um Starbucks para tomar um café. Se estava cansativo para nós, imagine para uma criança de 3 anos. Impaciência e irritação já começam a dar sinais.
Uma hora depois, resolvemos ir para a cidade, almoçar e ver se conseguimos negociar uma entrada mais cedo. Fomos tentar pegar o ônibus público. Estamos numa ilha, não deveria ser difícil se encontrar, já havia estudado o mapa.
Meia hora esperando o ônibus, estamos no ponto errado. Saímos correndo e quando chegamos, o motorista nos avisou que não poderíamos embarcar com malas no ônibus. Droga! Não havíamos pensado nisso.
Voltamos para o aeroporto para tentar achar algum transporte e encontramos uma van que levava até os principais hotéis da cidade. Vamos nessa!
Almoçamos e sem celular não conseguimos ver a resposta do Airbnb se era possível entrar antes. Tudo que queríamos era tomar um banho e cair na cama. Só restavam mais duas horas.
The Traveller Experience
Olhando o sabático, esses dias de viagens eram definitivamente os mais estressantes. Diferente de férias onde você faz todo esse processo apenas uma vez e acaba relevando o estresse, numa viagem como essa você precisa repetir todos os meses e se torna bem cansativo.
Com o tempo, você vai identificando coisas que podem melhorar, desde fazer as malas mais rápido até a melhorar a estratégia para escolher a moradia. Analisando agora, após ter terminado a viagem iremos até sugerir algo que pode diminuir muito o estresse, mas primeiro vamos entender toda essa jornada, o que eu estou chamando de Experiência do Viajante ou Traveller Experience (TX).
Uma jornada de 12 passos que irá se repetir toda vez que for mudar de cidade:
Com essas etapas, conseguimos simplificar a experiência do viajante e podemos identificar os momentos mais críticos dessa jornada.
Separamos em 3 níveis de situações:
Evite o estresse: São situações onde podemos ter algum tipo de problema, seja porque precisamos tomar uma decisão de compra ou porque dependemos de alguém.
Fique atento: São situações onde você consegue se preparar previamente, mas sempre esquece.
Otimize: São situações onde você irá aprender a cada ciclo como fazer melhor. Importante ficar atento para identificar pontos de melhoria.
A jornada com esses pontos identificados fica assim:
Minimizando o estresse
Olhando dessa forma é fácil de ver como esses dias são estressantes. Vários momentos de decisões acumulados num curto período de tempo. Situações onde muita coisa pode dar errado.
É comprovado que quanto mais decisões tomamos ao longo do dia, pior elas vão ficando.
Como um tanque de gasolina, nossa energia vai diminuindo e a chance de ficarmos irritados vai aumentando. Portanto, não é difícil que no final desses dias você esteja mais inclinado a dar broncas no seu filho ou ficar de mal humor com a sua esposa (ou o inverso).
O objetivo principal é minimizar ao máximo o estresse. O período sabático é tempo para relaxar e aproveitar a família. Quanto menos atrito tiver, mais fácil será a convivência e melhor será a experiência da viagem.
Por isso, nos próximos posts iremos focar em algumas etapas para que a sua viagem não tenha surpresas desagradáveis e você foque a sua energia no que importa.
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